Descrição
Sinopse:
Desde 1945, a guerra mudou de face ao ponto de se hesitar agora a nomeá-la. Intervenções externas, guerras irregulares, conflitos assimétricos ou “de baixa intensidade”. Novas expressões apareceram para salientar a singularidade do contexto estratégico contemporâneo. Assim, os conflitos atuais são muitas vezes apresentados como a antítese das guerras de outrora, que eram “grandes” e “totais”. O que aconteceu ? Como interpretar as mutações da guerra ? Como os Estados ocidentais, cujos exércitos parecem ter interiorizado o modelo da grande guerra ao longo do século XX, podem enfrentar os desafios levantados pelas formas contemporâneas da conflituosidade ? Na era da mundialização, que vê emergir novas potências, é possível descartar todo cenário de grande guerra ? Tais são as principais questões colocadas nesta obra que cruza os olhares de historiadores, filósofos e cientistas políticos para propor uma abordagem original e sintética dos problemas estratégicos de ontem e de hoje. Da Guerra dos Trinta Anos à Guerra Fria, parece que as grandes guerras marcaram profundamente a história e o pensamento estratégico na Europa. No século XXI, a guerra torna-se ao mesmo tempo mais limitada e menos legível, no sentido de que a tecnologia não representa mais a solução tática adequada e de que a vitória política tarda a se concretizar. O refluxo das grandes guerras não prefigura o desaparecimento da guerra. É por isso que não devemos deixar de pensar nela.
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